Populações de tartarugas marinhas crescem no Brasil, afirma Projeto Tamar
As desovas de tartarugas-oliva nas praias de Sergipe aumentou de 100 para 2 mil nos últimos 30 anos. De acordo com levantamento do Projeto Tamar, responsável pela conservação das cinco espécies de tartarugas marinhas existentes na costa brasileira, nos últimos cinco anos, todas elas mostraram recuperação dos ciclos reprodutivos.
“Quando chegamos, as populações estavam diminuindo. Agora a reprodução está aumentando. Hoje, algumas espécies têm 20 vezes mais tartarugas do que quando chegamos. Podemos ver isso pelo número de ninhos que têm nas praias”, observou Guy Marcovaldi, coordenador nacional do Tamar.
O Projeto Tamar comemora 33 anos com a soltura do filhote de número 15 milhões simbolizando o número de tartaruguinhas soltas no mar desde a criação do projeto
Marcovaldi não exita em afirmar que os números refletem a atuação das equipes do projeto que completa 33 anos. Mas, segundo o próprio pesquisador, as ameaças às espécies de tartarugas no país não cessaram. Há três décadas, o risco era a matança direta dos ovos e dos animais. Atualmente, além dessa prática - que parecia extinta, mas está sendo retomada em algumas regiões, como no litoral norte do Ceará, biólogos e técnicos têm observado outras ameaças provocadas pela ocupação do litoral.
A pesca também se mantém como uma das principais ameaças. Muitas vezes, sem a intenção, os pescadores acabam capturando tartarugas durante a atividade.
“Começaram a surgir muitas casas onde as tartarugas desovam e devido à luz causam problemas, afetando o comportamento das tartarugas. Elas são guiadas pela luz mais forte e, ao invés de retornarem para o mar, migram na direção da praia”, explicou ele.
Praias de desova e pesca
O problema é mais frequente em algumas regiões, como no litoral norte da Bahia, por conta do aumento da população. Mas, Marcovaldi alerta que o risco está em todas as praias de desova ocupadas tanto por residências quanto por portos, por exemplo, como é o caso do litoral capixaba.
A pesca também se mantém como uma das principais ameaças. Muitas vezes, sem a intenção, os pescadores acabam capturando tartarugas durante a atividade. O problema tem sido enfrentado de três maneiras pelos pesquisadores do Tamar. Segundo Marcovaldi, a estratégia mais radical e menos aplicada é o deslocamento dos pescadores para áreas onde não existem tartarugas.
Pesca é uma das principais ameaças
“Outra forma é o pescador se acostumar a livrar a tartaruga e devolvê-la para o mar e isso tem acontecido com bastante frequência”, destacou, acrescentando que ainda é possível reduzir os riscos, mudando os apetrechos utilizados na pesca. O anzol circular, por exemplo, diminui em 70% o risco de captura involuntária, pelo formato da peça que impede o encaixe na boca da tartarugas.
Tartarugas rastreadas
O Projeto Tamar tem feito o rastreamento de tartarugas por satélite desde novembro. “Soltamos um filhotinho de cabeçuda no Norte da Bahia, que já esta no Sul, na região de Abrolhos e deve chegar em Santa Catarina. Em janeiro de 2013, vamos ter mais seis tartarugas rastreadas e queremos descobrir para onde os filhotes seguem, depois que nascem. Vai ser importante saber essa rota e adotar medidas de proteção”, enfatizou Marcovaldi.
Na sexta-feira, 14 de dezembro, foi realizada a soltura do filhote de número 15 milhões nascido no laboratório do projeto, simbolizando o número de tartaruguinhas liberadas no mar desde a criação do Tamar.
Fonte: Ecodesenvolvimento
www.ecodesenvolvimento.org.br
As desovas de tartarugas-oliva nas praias de Sergipe aumentou de 100 para 2 mil nos últimos 30 anos. De acordo com levantamento do Projeto Tamar, responsável pela conservação das cinco espécies de tartarugas marinhas existentes na costa brasileira, nos últimos cinco anos, todas elas mostraram recuperação dos ciclos reprodutivos.
“Quando chegamos, as populações estavam diminuindo. Agora a reprodução está aumentando. Hoje, algumas espécies têm 20 vezes mais tartarugas do que quando chegamos. Podemos ver isso pelo número de ninhos que têm nas praias”, observou Guy Marcovaldi, coordenador nacional do Tamar.
O Projeto Tamar comemora 33 anos com a soltura do filhote de número 15 milhões simbolizando o número de tartaruguinhas soltas no mar desde a criação do projeto
Marcovaldi não exita em afirmar que os números refletem a atuação das equipes do projeto que completa 33 anos. Mas, segundo o próprio pesquisador, as ameaças às espécies de tartarugas no país não cessaram. Há três décadas, o risco era a matança direta dos ovos e dos animais. Atualmente, além dessa prática - que parecia extinta, mas está sendo retomada em algumas regiões, como no litoral norte do Ceará, biólogos e técnicos têm observado outras ameaças provocadas pela ocupação do litoral.
A pesca também se mantém como uma das principais ameaças. Muitas vezes, sem a intenção, os pescadores acabam capturando tartarugas durante a atividade.
“Começaram a surgir muitas casas onde as tartarugas desovam e devido à luz causam problemas, afetando o comportamento das tartarugas. Elas são guiadas pela luz mais forte e, ao invés de retornarem para o mar, migram na direção da praia”, explicou ele.
Praias de desova e pesca
O problema é mais frequente em algumas regiões, como no litoral norte da Bahia, por conta do aumento da população. Mas, Marcovaldi alerta que o risco está em todas as praias de desova ocupadas tanto por residências quanto por portos, por exemplo, como é o caso do litoral capixaba.
A pesca também se mantém como uma das principais ameaças. Muitas vezes, sem a intenção, os pescadores acabam capturando tartarugas durante a atividade. O problema tem sido enfrentado de três maneiras pelos pesquisadores do Tamar. Segundo Marcovaldi, a estratégia mais radical e menos aplicada é o deslocamento dos pescadores para áreas onde não existem tartarugas.
Pesca é uma das principais ameaças
“Outra forma é o pescador se acostumar a livrar a tartaruga e devolvê-la para o mar e isso tem acontecido com bastante frequência”, destacou, acrescentando que ainda é possível reduzir os riscos, mudando os apetrechos utilizados na pesca. O anzol circular, por exemplo, diminui em 70% o risco de captura involuntária, pelo formato da peça que impede o encaixe na boca da tartarugas.
Tartarugas rastreadas
O Projeto Tamar tem feito o rastreamento de tartarugas por satélite desde novembro. “Soltamos um filhotinho de cabeçuda no Norte da Bahia, que já esta no Sul, na região de Abrolhos e deve chegar em Santa Catarina. Em janeiro de 2013, vamos ter mais seis tartarugas rastreadas e queremos descobrir para onde os filhotes seguem, depois que nascem. Vai ser importante saber essa rota e adotar medidas de proteção”, enfatizou Marcovaldi.
Na sexta-feira, 14 de dezembro, foi realizada a soltura do filhote de número 15 milhões nascido no laboratório do projeto, simbolizando o número de tartaruguinhas liberadas no mar desde a criação do Tamar.
Na sexta-feira, 14 de dezembro, foi realizada a soltura do filhote de número 15 milhões nascido no laboratório do projeto, simbolizando o número de tartaruguinhas liberadas no mar desde a criação do Tamar.
Curiosidades sobre o planeta!
Por que o céu é azul quando visto da superfície da Terra?
2) O que é o cinturão de Van Allen?
3) Qual a densidade do ar?
4) Quanto mede a massa da Terra?
A massa de nosso planeta é estimada em 6 sextilhões e 588 quintilhões de toneladas. Esse número expresso em quilogramas e em notação científica seria 5,97 . 1024 kg. Essa massa confere à Terra uma densidade média de 5,5 g/cm3.
Um caminhão basculante comum é capaz de carregar cerca de 6 toneladas por viagem. Se numa hipótese absurda, quiséssemos transportar a Terra em caminhões e aos pedaços, precisaríamos de 1021 caminhões, ou seja, 250 bilhões mais caminhões do que habitantes da Terra. Caso esses caminhões passassem por nós à velocidade de 80 km/h, colados um no outro, teríamos que assistir a um desfile que duraria cerca de 10 trilhões de anos, aproximadamente 500 vezes a idade do Universo.
5) O que existe no interior da Terra?
A Terra é internamente dividida em camadas. A mais externa delas é a chamada crosta terrestre e tem cerca de 0,6% do volume total do planeta. Ela é formada basicamente de rochas como granito e basalto.
Entre a crosta e o manto, existe uma região chamada de Moho, nome dado em homenagem ao sismólogo croata Andrija Mohorovicic (1857-1936) que a descobriu em 1909. Abaixo da Moho está o manto que se estende por cerca de 2 900 km. O manto é composto principalmente de oxigênio, ferro, silício e magnésio e forma 82% do volume da Terra. Existe uma região entre o manto e o núcleo chamada de descontinuidade de Gutemberg, nome dado em homenagem ao sismólogo alemão Beno Gutemberg (1889-1960). O núcleo é composto basicamente de níquel e ferro (daí o nome nife que muitas vezes é usado para se referir ao material que forma o núcleo da Terra) e forma cerca de 17% do volume de nosso planeta. A parte mais externa do núcleo é líquida e se estende até cerca de 5 155 km da superfície da Terra. O miolo sólido chega a cerca de 6 371 km de profundidade e sua temperatura é estimada em 3 850 °C.
Nenhum comentário:
Postar um comentário